Diaconato para a mulher: um ministério possível e necessário

Diaconato para a mulher: um ministério possível e necessário
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Por: Serena Noceti

16 de março de 2024

Resumo

O documento para a fase continental Alarga o espaço da sua tenda, no n. 64, lembra que muitas sínteses das Igrejas locais indicaram entre os temas a serem aprofundados a ordenação de mulheres ao diaconato, e a questão é explicitamente levantada no Instrumentum laboris B.2.2 (dom. 4). O tópico havia sido amplamente discutido no Sínodo para a Amazônia (2019), tanto na fase de escuta das igrejas locais quanto durante a Assembleia.

Durante o Sínodo para a Amazônia, muitos bispos e mulheres ouvintes expressaram seu apoio à ordenação diaconal, reconhecendo a contribuição insubstituível das mulheres, tanto leigas quanto religiosas, para a vida cristã na Amazônia, e identificando na história e na teologia motivações adequadas para tal renovação eclesial. Nessa direção também se expressou a primeira Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe (desafio n. 3), que, entre os passos para “Promover a participação ativa das mulheres nos ministérios, nas instâncias de governo, no discernimento e na tomada de decisões eclesiais”, aponta: “contribuindo para o discernimento sobre o diaconato feminino e os novos ministérios”. 

Data de publicação

Novembro de 2023

Livro

CLAR. Contribuições para o caminho sinodal.

Sobre a autora

Serena Noceti é uma teóloga leiga italiana. É professora titular do Instituto de Ciências Religiosas de Florença (Itália). É membro fundador da Associação de Mulheres Teólogas Italianas e vice-presidente da Associação Teológica Italiana. Foi assessora da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) durante o Sínodo Pan-Amazônico e é membro do Grupo Ibero-Americano de Teologia para a reforma da Igreja.


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