O teólogo Thomas Söding, especialista em questões eclesiais e moderador da recente Assembleia Sinodal em Roma, descreveu este encontro global como um sinal forte e significativo para o futuro da instituição.
Em entrevista ao DOMRADIO.DE, Söding enfatizou que o Papa Francisco está consolidando a sinodalidade como um elemento estrutural dentro da Igreja, garantindo sua permanência a longo prazo.

Um plano de ação para o futuro
Segundo Söding, o processo sinodal que se desenvolve é mais do que um exercício temporário, uma decisão estratégica e teologicamente sustentada. Ele afirmou que esse modelo busca fortalecer o diálogo dentro da Igreja e incentivar uma maior participação dos fiéis na vida eclesial.
O especialista destacou a importância do plano de ação anunciado pelo Vaticano, que visa dar continuidade ao processo sinodal. Ele explicou que essa abordagem permitirá uma troca mais fluida entre as diversas entidades locais da Igreja e as discussões que acontecem em Roma.
Para Söding, esse modelo representa a verdadeira sinodalidade em ação, onde diversas vozes dentro da comunidade católica podem contribuir para a tomada de decisões e a direção futura da Igreja.
Respondendo às expectativas dos fiéis
Um dos pontos destacados pelo teólogo é a necessidade de encontrar novas formas de participação que respondam às crescentes expectativas dos fiéis. Em sua opinião, a sinodalidade oferece os meios apropriados para alcançar maior inclusão e um papel mais ativo para a comunidade nos assuntos eclesiais.
Ele também insistiu que o compromisso com a sinodalidade responde a um contexto atual de mudança e constitui uma decisão estrutural que busca transformar a maneira como a Igreja interage com seus fiéis e o mundo contemporâneo.
Söding enfatizou que o modelo sinodal proposto pelo Papa Francisco representa uma visão de uma Igreja em evolução. Ele enfatizou que esse processo não é apenas uma resposta aos desafios atuais, mas também uma estratégia para fortalecer a identidade católica e sua relevância no século XXI.
Por fim, o teólogo afirmou que a Assembleia Eclesial é um passo significativo para uma maior participação da comunidade católica, em consonância com o apelo do Papa por uma Igreja mais inclusiva e comprometida com sua missão evangelizadora.
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