A participação ativa de mais de 30 movimentos e grupos eclesiais marca um novo passo na experiência da sinodalidade na Arquidiocese de Guayaquil, Equador, em consonância com o processo do Sínodo Latino-Americano sobre Sinodalidade.
Os 30 movimentos e grupos eclesiais da Arquidiocese de Guayaquil concluíram a etapa de escuta do VIII Sínodo Arquidiocesano, uma experiência eclesial conectada com o caminho proposto pelo Papa Francisco desde o lançamento do Sínodo da Sinodalidade em 2021.
Este processo, que responde ao chamado para construir uma Igreja cada vez mais participativa, missionária e corresponsável, teve como objetivo fundamental dar voz aos fiéis na missão de evangelização, reconhecendo a riqueza e a diversidade dos carismas presentes nas comunidades locais.
Sinodalidade vivida em comunhão
A fase de escuta sinodal começou em fevereiro, quando os coordenadores dos movimentos eclesiais se encontraram com o Cardeal Luis Cabrera, OFM, Arcebispo de Guayaquil. Na ocasião, foram apresentadas as diretrizes do VIII Sínodo Arquidiocesano, destacando-se sua importância como instrumento de discernimento eclesial a serviço da evangelização.
Em reuniões subsequentes, os participantes trabalharam em grupos para compartilhar as realidades concretas de seus movimentos, abordando tópicos como vocação religiosa, matrimônio e necessidades pastorais em suas comunidades. Cada coordenador foi então encarregado de trazer essas reflexões de volta às suas respectivas bases, onde o diálogo se aprofundou em espírito fraterno.
“Na diversidade em que trabalhamos, em oração ao Espírito Santo para que Ele faça o melhor trabalho e sejamos seus colaboradores, é por isso que, como Igreja, devemos avançar. Devemos criar essa unidade na diversidade, porque todos somos filhos de Deus”, disse Manuela Ulloa de Jácome, coordenadora arquidiocesana dos movimentos eclesiais.
Ação pastoral
Após a conclusão das quatro reuniões sinodais, foi formada uma comissão de redação de cinco pessoas para preparar a síntese final do processo de escuta, que será apresentada como documento base para os movimentos e grupos eclesiais.
Este texto será avaliado pelos bispos da Arquidiocese de Guayaquil, que o integrarão ao discernimento pastoral geral do sínodo arquidiocesano, com vistas a renovar a missão evangelizadora da Igreja local com critérios nascidos da participação dos fiéis.
Expandindo a sinodalidade
O processo continua com a participação de outros organismos eclesiais, como sacerdotes, vida consagrada e comunidades paroquiais. Esses grupos também estão em fase de escuta, identificando os desafios da missão e propondo caminhos para uma Igreja mais próxima, mais participativa e mais fiel ao Evangelho.
O VIII Sínodo Arquidiocesano de Guayaquil configura-se assim como fruto do Sínodo da Sinodalidade, promovido pelo Papa Francisco, e representa um passo rumo a uma Igreja que caminha unida, com todos e para todos.
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