Por: Gloria Liliana Franco Echeverry
29 de abril de 2025
Resumo
O Documento final do Sínodo faz referência 69 vezes à palavra discernimento. Embora o exercício do discernimento implique um método, é sobretudo um estilo, uma maneira de se situar, uma atitude vital que nos coloca de uma determinada maneira diante da realidade: em atenção ao agir de Deus na história. O discernimento eclesial não é uma técnica organizativa, mas uma prática espiritual que deve ser vivida na fé e que pressupõe acolher a transversalidade da escuta e a horizontalidade da participação. A escuta ativa, como parte integral do processo de discernimento e tomada de decisões, deve levar a prestar atenção às vozes de todos os membros, especialmente daqueles que no cotidiano foram marginalizados ou ignorados. A Igreja, consciente de sua identidade de discípula missionária, é convidada a um transbordamento místico que a conduza a peregrinar incessantemente para dentro e sem desculpas para fora. Que a mobilize, a lance, a ponha em caminho e, para isso, será necessário priorizar a formação que permita difundir e alimentar uma cultura de discernimento eclesial para a missão.
Data de publicação
Abril de 2025
Idioma
Espanhol
Revista
Revista Medellín Vol. LI | N.º 190 | Enero – Junio 2025.
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Sobre a autora
Mulher, irmã e discípula. Religiosa da Ordem da Companhia de Maria. Trabalhadora social pela Universidade de Antioquia. Mestre em Teologia Bíblica e doutora em Teologia pela mesma universidade. Faz parte da Companhia de Maria, na Província do Pacífico. Presidente da CLAR. Participou do Sínodo sobre a Sinodalidade.