Por: Simón Arnold
11 de fevereiro de 2025
Resumo
A partir de sua trajetória como coordenador dos/as teólogos/as da CLAR durante 9 anos, o autor recolhe o que considera a intuição fundante, que chama de teologia do acompanhamento. À maneira de Carlos Mesters, com a Escritura em uma mão e a realidade histórica de nossos povos na outra, a CLAR procurou, mais do que ser uma interlocutora autorizada da Vida Consagrada para o exterior, reler com a Vida Consagrada latino-americana e caribenha os sinais dos tempos, à maneira do Ressuscitado no caminho de Emaús.
Gradualmente se tornando um especialista em sinodalidade com os teólogos e as teólogas do continente, ele tentou confrontar cada período histórico com uma das grandes intuições da Bíblia: Êxodo, Exílio, etc. Na mesma linha, o autor propõe seguir essa intuição com uma releitura apocalíptica de nossa cojuntura. Mas a pós-pandemia surpreendeu o teólogo. Longe de abrir novos tempos, como se poderia pensar, estamos evidenciando um retrocesso da humanidade em seu sentido mais profundo. Diante dessa surpresa, o autor abre uma nova trilha que ele chama de noite de Nicodemos e sugere um retorno ao pessimismo crente de Qoheleth.
Finalmente, referindo-se à urgência de um retorno teológico global ao batismo, fonte da sinodalidade, o autor convida a CLAR, em seu aniversário, a ampliar sua tenda para propor à Igreja toda e para além, sua “experiência” em sinodalidade.
Data de publicação
Março de 2024
Idioma
Espanhol
Revista
Sobre o autor
Simon Arnold é um monge beneditino belga que vive no Peru; prior e mestre de noviços do Monastério da Ressurreição (Ñaña-Lima) e fundador de sua segunda sede e residência em Chucuito (Puno), às margens do Lago Titicaca. Ele é teólogo e tem doutorado em Comunicação Social pela Universidade Católica de Louvain. Fundador do Instituto de Estudos das Culturas Andinas, em Puno (Peru). Ex-coordenador da Equipe de Assessores Teológicos da Presidência da Confederação Latino-Americana e do Caribe de Religiosas/os (ETAP).