No atual processo da fase universal do Sínodo da Sinodalidade 2021 – 2024, a Secretaria Geral do Sínodo divulgou as pistas de trabalho para os 10 grupos de estudo. O aprofundamento dessas 10 questões sinodais é a tarefa confiada a eles após a Primeira Sessão da 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos em outubro de 2023.

“São assuntos que precisam ser tratados em nível de toda a Igreja e em colaboração com os Dicastérios da Cúria Romana, com prazos adequados”, diz o documento. Ao mesmo tempo, destaca que foi o próprio Papa Francisco que reuniu essas questões em 10 pontos, indicando-os como assuntos que precisam ser abordados em profundidade.

Questões sinodais a serem abordadas em profundidade

Estas são as 10 perguntas sinodais que se referem ao Relatório Síntese (IdS) da primeira sessão do Sínodo:

1. Relações entre as Igrejas Católicas Orientais e a Igreja Latina (IDS 6). 
2. Ouvir o clamor dos pobres (IDS 4 e 16). 
3. A missão no espaço digital (IDS 17). 
4. A revisão da Ratio Fundamentalis Institutionis Sacerdotalis em uma perspectiva sinodal missionária (IDS 11).
5. Questões teológicas e canônicas que envolvem formas específicas de ministério (IDS 8 e 9).  
6. A revisão, em uma perspectiva sinodal e missionária, dos documentos sobre as relações entre bispos, vida consagrada, agregações eclesiais (IDS 10).  
7. Alguns aspectos da figura e do ministério do bispo (em particular: os critérios para a seleção dos candidatos ao episcopado, a função judicial do bispo, a natureza e o desenvolvimento das visitas ad limina Apostolorum) em uma perspectiva sinodal missionária (IDS 12 e 13). 
8. O papel dos representantes pontifícios em uma perspectiva sinodal missionária (IDS 13).  
9. Critérios teológicos e metodologias sinodais para um discernimento compartilhado de questões doutrinais, pastorais e éticas controversas (IDS 15). 
10. A recepção dos frutos do caminho ecumênico na práxis eclesial (IdS 7). 

A Secretaria Geral do Sínodo preparou um esboço de trabalho para esclarecer o mandato dos grupos. Além disso, “os coordenadores de cada grupo de estudo definirão com mais precisão os participantes, a metodologia e o cronograma do trabalho (…) garantindo a adoção de modalidades autenticamente sinodais”. 

Cada grupo elaborará um plano de trabalho desde o início e entregará um breve relatório com uma instrução sobre o tema até 5 de setembro de 2024 para a Assembleia Sinodal. Dessa forma, essas 10 questões sinodais serão tratadas em profundidade e com rigor.